Diretora de saúde mental se pronuncia sobre casas de apostas

Casas de apostas

Uma das preocupações que gira em torno da legalização das casas de apostas no Brasil é a exposição de crianças e adolescentes a publicidades. E mesmo que a liberação já esteja em estágio avançado e caminhando para um marco legal, o Governo ainda está em busca de soluções para controlar este impacto. 

Em meio ao turbilhão de informações e novidades, a diretora do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Sônia Barros, afirmou que empresas que atuam no ramo de apostas não deveriam anunciar suas atividades no formato em que ocorre atualmente. Em entrevista a BBC News, Sônia afirmou que não é possível generalizar já que cada pessoa possui uma singularidade. 

Mas, vale lembrar que a lei responsável pela regulamentação das marcas de casas de apostas no país já possui duras regras sobre o serviço de publicidade. Está imposta a proibição de faixas de horários, como já ocorre atualmente com propagandas de bebidas e cigarros. 

União de esforços

Desde a publicação da portaria de 31 de julho, onde ficaram determinadas regras de funcionamento de casas de apostas no país, o Governo tem trabalhado numa união de esforços entre os Ministérios

A Fazenda, por exemplo, tem se dedicado em estabelecer limites sobre questões financeiras. Enquanto a Saúde se preocupa com questões relacionadas à saúde mental. Houve a sugestão da criação de uma cartilha para nortear os limites entre apostador e casa de aposta. 

Instituto Jogo Legal

Vale lembrar que o presidente do Instituto Jogo Legal (IJL), Magno José, sempre se pronuncia a favor da legalização. Ele afirma que a população do Reino Unido, onde casas de apostas atuam há décadas, possui 97% de apostadores com uma relação saudável com o jogo. Por isso, Magno destaca que não tem como 'culpar as bets'. 

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